sexta-feira, 14 de agosto de 2009

hoje.

escrevo qualquer coisa hoje pois não sei do amanhã.
e o hoje pede o que? não sei.
aliás, eu nunca sei.
posso chegar a conclusão de que o hoje não pede nada.
talvez alguns cigarros. acendo e acabam queimando sozinhos no cinzeiro.
o hoje também pode pedir um olhar. aquele olhar breve que você troca com algum desconhecido pela rua.
e assim vão passando as horas: suposições e mais suposições.
o dia acabou e eu ainda não descobri o que o hoje queria.
talvez o hoje me peça alguma coisa amanhã.